“Quantas razões de te amar!" (Ct, 1,4)
Esta exclamação da Bem-amada se faz nossa neste tempo em que celebramos os 300 anos de fidelidade do Senhor em caminhar ao nosso lado, pelas nossas estradas de Religiosas do SS. Sacramento! Desde 1715, começando neste pequeno povoado de Boucieu-le-Roi, no Ardèche, França, uma longa história de amor começou, se desenvolveu, se difundiu...
Um amor para durar para sempre, para além de nossas tempestades, de nossa dúvidas e de nossos medos, pois ele jorra da Cruz e da Eucaristia.
Um amor humilde e discreto, germinado num período de crise e de guerras de religião na França.
Um amor que cresceu no coração de um sacerdote-missionário, Pierre VIGNE, que buscou durante muito tempo a melhor forma de fazer a Vontade de Deus.
Um amor que espera por nós, sem temer os acontecimentos-surpresa que nos impulsionam a ir na direção do desconhecido: levantar-se após a Revolução, partir para o Brasil, vibrar com o Vaticano II, voltar-se para a África, partilhar com a Igreja o caminho de santidade de Pierre Vigne...
Um amor impossível de conter, como um fogo que crepita, de tal forma ardente, que atraiu Marguerite, e depois as sete Irmãs "fundadoras" de nossa família religiosa, e muitas outras depois delas...
Um amor sem fronteiras, que acompanha os peregrinos de todos os tempos na descoberta do "mais belo livro que Deus nos deu, que é Jesus sofrendo e morrendo na Cruz " (Bem-aventurado Pierre Vigne).
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Com você que vem ao nosso encontro através do site das Religiosas do SS. Sacramento, queremos partilhar:
A gratidão que nos habita fazendo memória em 2014-2015 de um passado de três séculos, vividos ao mesmo tempo com "a doce caridade e a santa coragem" (Bem-aventurado Pierre Vigne).
A paixão que nos envolve para viver o presente à luz da Eucaristia, "Belo Sol da Igreja” (Bem-aventurado Pierre Vigne).
A confiança que depositamos no futuro para viver como discípulas-missionárias, peregrinas, desejosas de espalhar a «Alegria do Evangelho» (Papa Francisco), no caminho do amor que vai até o dom de nossas vidas entregues plenamente a Deus.
"Quem não amaria Aquele que tanto nos ama!..." (Bem-aventurado Pierre Vigne).